"Para o homem de coração, as decepções oriundas da ingratidão e da fragilidade dos laços da amizade são também uma fonte de amargura." Porém, devemos lastimar os ingratos e os infiéis; serão muito mais infelizes.
A ingratidão é filha do egoísmo e o egoísta encontrará corações insensíveis como o seu.
O bem deve ser praticado sem exigências; a ingratidão é uma prova à nossa perseverança no exercício do bem. Os ingratos serão punidos na proporção exacta do seu egoísmo.
Por isso, o homem não deve endurecer o seu coração e tornar-se insensível perante a ingratidão. Ao contrário, deve sentir-se feliz pelo bem que faz.
É verdade que a ingratidão lhe ulcera o coração. Porém, não deve preferir a felicidade do egoísta e tornar-se indiferente pela ingratidão que recebe. Deve saber que os amigos ingratos não são dignos de sua amizade e que se enganou a respeito deles. Assim sendo, não lamenta tê-los perdido. Mais tarde achará outros que saberão compreendê-los melhor.
Os ingratos merecem ser lastimados, pois bem triste se lhes apresentará o reverso da medalha.
A Natureza deu ao homem a necessidade de amar e de ser amado. Um dos maiores gozos que lhe é concedido na Terra é o de encontrar corações que simpatizem com o seu. Dá-lhe, assim, as primícias da felicidade que o aguarda no mundo dos espíritos perfeitos, onde tudo é amor e benignidade. Desse gozo está excluído o egoísta."
fonte: CBE (Curso Básico de Espiritismo), lição 10
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