The simple is the best!, pena que o racional tenha tamanha dificuldade de entender o simples.
Por muitas vezes temos referido a gratidão como o mais significativo e abrangente dos sentimentos.
Existe no entanto uma faceta da gratidão da qual poucos de nós se apercebem.
É a forma como recebemos, como assimilamos, usamos, desfrutamos ou aplicamos aquilo que recebemos e que nos levou a ficar grato a alguém ou alguma coisa.
O que recebemos de outrem apenas terá valor acrescentado em conformidade com a nossa qualidade como receptores. Desde um olhar, passando por um sorriso, a palavra de incentivo ou consolo, partilha, ensinamentos, devem ser tomadas como dádivas do céu e passadas adiante.
Da mesma forma que recebemos devemos doar, pois a energia do amor é inesgotável e renova-se e engrandece-se cada vez que fazemos uso dela. Se abrimos a mente e o coração para um ensinamento, um conhecimento, os benefícios que possam advir desse facto, são a excelência da gratidão para nós, e para quem no-lo transmitiu.
Indiferente por quantos receptores passe, a onda cresce, multiplica-se, qualifica-se. Desde os mais simples gestos às maiores dádivas, cada emissor continuará a receber, por ressonância, e para sempre, a essência amorosa do seu gesto.
A excelência da gratidão é uma plataforma de luz que eleva e sustém os que dela usufruem, quem dá e quem recebe.
Receber/Dar/Receber/Dar
Sem interesses ou intenções subjectivas, é o antídoto para toda negatividade, tudo sana pela simplicidade de que é feita a expansão da consciência. Esta é a fórmula mágica para curar tudo o que esteja em desarmonia na senda de vida de cada um. A validação da gratidão efectua-se na assimilação e retransmissão ampliada daquilo que recebemos.
Lembremo-nos que o Universo se move pela gratidão e esta pode e deve ser aplicada a cada segundo da nossa vida, nos bons e nos menos bons, porque todas as nossas vivências são passos necessários do caminho.
O sentimento de gratidão é a balança que afere a compreensão de cada uma das nossas provas e o impulso que leva à ascensão.
Maria Adelina de Jesus Lopes(
http://ogrupo11.blogspot.pt/)