Ambiente: Lâmpadas economizadoras poupam energia, mas não poupam o Planeta
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Autor: Pedro Gonçalves | Leitores: 3028 |
Segunda-feira, 05 Setembro 2011 15:28 |
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As lâmpadas economizadoras, ou fluorescentes compactas, são mais perigosas para o ambiente do que as incandescentes. Se não forem recicladas, podem libertar mercúrio e trifósforo, materiais que as tradicionais não contêm. Poupar energia, ou poupar o Planeta? Ambos. É possível.
Lâmpadas. Umas têm inconvenientes, outras vantagens, mas podem prejudicar o ambiente. Quais as melhores: as fluorescentes compactas, ou as incandescentes? A resposta será vaga: tudo dependerá do utilizador e de um 'se'.
No entanto, há um facto novo nesta história. Deixam de ser inquestionáveis os benefícios das economizadoras relativamente às incandescentes, quando os países europeus se regem por uma diretiva que impõe o fim da produção das antigas.
A razão desta verdade até agora ignorada ou alvo de pouca atenção prende-se com o material que está na composição das lâmpadas que consomem menos energia, que têm trifósforo e mercúrio.
Se não forem corretamente recicladas, as fluorescentes compactas deixam de ser a magia da poupança energética e passam a ser uma verdadeira ameaça para o Planeta.
E a correta reciclagem das lâmpadas de outros tempos não era, sequer, problema, uma vez que os materiais utilizados nestas 'espécies em extinção' não eram ameaçadores.
O problema coloca-se, então, na hora de se livrar das lâmpadas e não no momento em que as compra? Definitivamente, não. As lâmpadas incandescentes deixarão de existir. Comprar as potencialmente perigosas será uma fatalidade.
Por isso, a alternativa é optar pelas economizadoras, mas ter noção de que colocá-las num balde do lixo representa um perigo público. As fluorescentes compactas duram muito mais tempo (mais 10 mil horas) do que as incandescentes.
No entanto, há que pensar duas vezes, no momento em que se fundem. O Planeta dispensa estas agressões. Não adianta poupar energia se for o meio ambiente a pagar o preço. |
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